Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?
Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto e comeu; e o deu a seu marido, e ele também comeu.
E, ouvindo a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim à tardinha, esconderam-se o homem e sua mulher da presença do Senhor Deus, por entre as árvores do jardim.
Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita és tu dentre todos os animais domésticos, e dentre todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida.
E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a dor da tua gravidez; em meio a dores darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.
E ao homem disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei dizendo: Dela não comerás; maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida.
Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Ora, não suceda que estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente.
E havendo lançado fora o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada flamejante que se revolvia por todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida.