Respondeu ele: Ide à cidade a um certo homem, e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a páscoa com os meus discípulos.
Em verdade o Filho do homem vai, conforme está escrito a seu respeito; mas ai daquele por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido.
E adiantando-se um pouco, prostrou-se com o rosto em terra e orou, dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.
Então voltou para os discípulos e disse-lhes: Dormi agora e descansai. Eis que é chegada a hora, e o Filho do homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores.
E estando ele ainda a falar, eis que veio Judas, um dos doze, e com ele grande multidão com espadas e porretes, vinda da parte dos principais sacerdotes e dos anciãos do povo.
Disse Jesus à multidão naquela hora: Saístes com espadas e porretes para me prender, como a um ladrão? Todos os dias estava eu sentado no templo ensinando, e não me prendestes.
Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos digo que, doravante, vereis o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu.
Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou; para que precisamos ainda de testemunhas? Eis que agora acabais de ouvir a sua blasfêmia!